Este texto foi escrito em 2011, mas continua valendo a discussão do sapatênis. Muitos fashionistas os rejeitam, mas eu permaneço defendendo seu uso, especialmente quando a alternativa seria o tênis esportivo. Único cuidado que indico: sola na mesma cor do sapato; a sola branca emborrachada o leva de volta para o nível do tênis...
Logo depois de escrever o post "De relaxado-desleixado a descontraído consciente", eu
estava na casa de uns amigos e contei que havia escrito um texto sobre os
casais destoantes. Meu amigo foi direto ao ponto: antes de eu dizer qualquer
coisa, foi logo reclamando que sua jovem esposa vivia pressionando-o a usar
sapatênis, e que ele achava desconfortável e só usava tênis – ou sapatos em
casamentos. E eu percebi que o sapatênis dá um tema sozinho.
Vamos por partes: em primeiro
lugar, conforto e acomodação não podem e não devem se misturar, como já
comentei antes. Esse mito tem que cair! É fundamental ter conforto em toda a vestimenta
– embora em ocasiões especiais até haja casos em que vale a pensa abrir mão
disso um pouquinho… rs –, mas ficar acomodado sem nem mesmo tentar buscar
melhorar a aparência não faz sentido quando existem opções. O
sapatênis não é apenas um tipo de calçado; é quase um conceito, tantas são as
variações e opções de modelos. Imagino que o cara – ou a mulher –
que criou o sapatênis pensou: “Homem gosta de conforto; preciso criar um tênis
com cara de sapato!”. Trata-se justamente de uma alternativa que proporcione
mais conforto que o sapato sem apresentar o ar esportivo e relaxado do tênis,
certamente conferindo mais charme e modernidade à aparência masculina – e as
mulheres reparam nisso.
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