terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Tendências de moda 2: verão 2015

Conforme prometido, hoje vou falar, de modo prático, das tendências deste verão 2014/15!

Setentinha



A pegada boho-cigana com influência 70 continua forte, tendendo bastante para looks florais, piquenique e tudo o mais que remete a campo. Calças flare, tecidos naturais, franjas, sandálias plataforma, cabelões ondulados, headbands florais e chapéus de abas largas fazem parte do pacote.


Cinquentinha



O estilo lady-like já vem de alguns anos, mas permanece, mantendo os tons candy pastel (preferência para rosa, verde-menta e coral), cinturinha marcada e saias mídi rodadas. Make leve e batom rosa predominam, e, para o cabelo, rabos de cavalo e coques baixos.


Esporte-chique



O look com referências esportivas vem forte, porém em modelagens e acabamentos refinados. O jeans surge mais com cara de alfaiataria, e os macacões molinhos dão um charme especial. Os tecidos misturam leveza e estrutura, às vezes com transparência e aplicações sintéticas, mas a palavra da vez é conforto cool.


Tropical



Folhagens, estampas de insetos e cores fortes estão em praticamente todas as redes de lojas brasileiras, seguindo a pegada tucana que o estilista Pedro Lourenço antecipou há vários anos. Vestidões, blazers, shorts, macaquinhos e camisetas trazem a floresta até nós, com tons de verde e alaranjados predominantes.


Século XXI



Cortes assimétricos, estamparia artsy, inspirada em pintores de arte moderna e contemporânea, e mix equilibrado de cores fortes ou grafismo dão um ar tecnológico e arquitetônico ao estilo, predominante em artistas e criativos.


Palavras-chave



supergladiadoras
quimono
militar
jeans
bermuda
vichy
conjuntinho
cropped
amarelo
azul royal
caftã
crochê
espadrilhas
engana-mamãe
solares espelhados
cobre
transparência glam
tênis
textura
folk
animal print
 


segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Tendências de moda

Sempre procuro deixar claro que não gosto da ideia de seguir tendências, pois isso, em vez de acentuar a personalidade da pessoa, a esconde, além de acentuar o consumismo não legal. Inevitavelmente, no entanto, precisamos saber o que está rolando de novidade se não quisermos ficar com um visual parado no tempo (o que envelhece a aparência, e nem eu nem você gostamos disso). Por esse motivo, estou abrindo uma exceção hoje para falar aqui no blog sobre o polêmico assunto. E, no próximo post, falarei sobre as tendências desta estação.




Embora segmentemos as tendências em estações, os conceitos gerais costumam se prolongar por dois ou três anos, pelo menos, com pequenas mudanças. Em geral, a silhueta se mantém mais estável, e as cores e os materiais variam mais. É claro que existem aquelas modinhas do momento, que duram apenas uma temporada, mas essas são justamente as mais descartáveis e menos cult. Sair comprando tudo o que é lançado, para quem entende de moda, é como um certificado de ignorância cultural. E não é recente, não: antigamente, eram as madames endinheiradas que faziam girar esse ciclo, como sinal de autoafirmação; hoje, as novelas e a televisão exercem o principal papel desencadeador no país.

Na verdade, temos de lembrar que o que define as tendências é a indústria, e muitas vezes as decisões sobre o que estará em alta estão muito mais relacionadas com o preço dos tecidos e com a experimentação de novas tecnologias do que com a criatividade dos estilistas. Além disso, ainda é comum o Brasil copiar muita coisa dos estilistas estrangeiros, pois estamos sempre uma estação atrás deles, e as celebridades divulgam antes o que será objeto de desejo.

Mas nem tudo está perdido. Há também a pesquisa de inovação e as contratendências, que alegram a vida de quem busca novidade. São criadores que se desprendem do caminho seguro em busca de uma moda mais autêntica. Geralmente assustam um pouco as clientes, mas sempre é possível pincelar peças mais usáveis nas coleções.

O segredo para seguir as tendências sem se tornar vítima da moda (e fazer papelão consumista) é selecionar. Ficar de olho nas novidades e adquirir somente aquilo que ressalte sua personalidade. Claro, para isso, é fundamental o autoconhecimento, a percepção do que lhe traz maior conforto: manter-se discreta, transmitir alegria, facilitar o dia a dia, etc. Só você pode saber o que é melhor para si.


quinta-feira, 8 de maio de 2014

Homens de estilo: Jô Soares

Há um bom tempo admiro algumas figuras públicas no que se refere ao seu bom gosto e/ou a sua personalidade na hora de se vestir. Assim, pensei em partilhar com vocês um pouco desse universo criativo. Para inspirar os homens, e mostrar que não há limites para uma boa produção, Jô Soares!

Ousadia: quem pode usar terno rosa, look todo branco, listras horizontais, óculos vermelho com suéter em argyle e sapato bicolor e, justamente por isso, ficar estilosíssimo?







Acessórios: jaqueta de couro transada, chapéu panamá e óculos texturizado, suspensórios estilizados, pingente e óculos estilo esqui.





Refinamento: gola rulê para quem tem pescoço curto poderia dar errado, mas com ele, não - e ainda por cima consegue misturar marrom com marinho, lenço estampado, óculos redondo marcado e jeans! Ou então lançar um contraste inesperado em jogo de gravata e suspensório rosa-bebê sobre preto! Ou mais: sobrepor a estampa do terno chiquésimo risca-de-giz com gravata PB em poá.




Enfim, eis a prova de que não há limites para a imaginação - na hora de se vestir, de fazer humor, dramaturgia, direção, entrevista, etc. Pode ser que nem todo mundo aprecie seu estilo como eu - uma mera questão de personalidade e gosto pessoal -, mas o que não há como negar é o fato de ele ser um ícone.

Roupa de festa para mulheres

Conforme prometido, aqui vão as dicas de roupas de festa para a mulherada! O fundamental é consultar o traje no convite e se adaptar à ocasião e ao horário (quanto mais cedo, mais leve); o resto fica por conta do gosto pessoal! 


Traje esporte bem à vontade e natural: vale vestido leve, jeans e até sapato baixo
Pense em: churrasco



Traje passeio, tenue de ville ou esporte fino terninho ou tailleur são aposta certa


Pense em: casamento civil pela manhã





Traje social, social completo ou passeio completo vestido longo com produção suave ou curto incrementado


Pense em: formatura (convidada)



Traje a rigor ou black-tie vestido longo, de preferência, ou curto superluxuoso
Pense em: festa high society ou tapete vermelho


Dica extra: em casamento, use apenas bordado; nunca paetê, que é considerado pouco sofisticado!

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Roupa de festa para homens

Mais um texto antigo que continua absolutamente atual... 

Não tem jeito: festa quase sempre traz a dúvida de que tipo de roupa deve ser usada. Para evitar o risco de estar mais ou menos desarrumado, o ideal é ir diretamente ao ponto e perguntar qual o “estilo” para o anfitrião (usando o bom senso quanto ao local e o horário, claro), se for mais casual, ou seguir as orientações do convite, no caso das festas formais. Mas… você sabe interpretar essas orientações? Justamente nas festas mais formais estão as maiores preocupações, por isso é bom ter registrado na memória (ou no papel):

Traje esporte camisa e calça social simples ou jeans arrumadinho




Traje passeio, tenue de ville ou esporte fino calça mais arrumadinha e em geral clara com blazer, mas sem a necessidade de gravata




Traje Summer é um traje formal, com terno, só que branco, usado em eventos durante o verão e ao ar livre




Traje social, social completo ou passeio completo terno e gravata, sem maiores complica/ preocupações, porém mantendo tons escuros em eventos após as 18h




Traje a rigor ou black-tie o famoso smoking, terno preto ou azul-marinho bem escuro, com opção de colete ou faixa (a preta é a considerada mais elegante)




Gala smoking ou casaca (não é tão comum, especialmente hoje em dia)




Dica extra: nas ocasiões mais formais, quanto mais discreta a gravata, melhor, assim como qualquer outro acessório.

No próximo post, dicas de roupa de festa para as mulheres!

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Como ficar estiloso no inverno

Dizem que o inverno é a estação mais chique, porque as pessoas se vestem com charme. Faz todo o sentido, mas dizer que isso sempre é verdade seria um equívoco. Afinal, não é muito fácil se encapotar de agasalho para não passar frio e ainda pensar em manter a classe. Mas, pensando nisso, juntamos algumas dicas que podem ajudar a criar um visual tão aconchegante quanto estiloso.

A primeira boa dica é um acessório muitas vezes esquecido, mas capaz de mudar completamente um visual de inverno: o cachecol. Ter pelo menos um de boa qualidade no guarda-roupa é muito estratégico, e na hora da compra a primeira coisa a reparar é no tecido: deve ser macio e confortável ao toque, para evitar aquela coceirinha chata que alguns tipos de lã provocam. Atenção também para a cor e a estampa. É legal que o cachecol possa se destacar, ao menos um pouco, das roupas com que você for usar, principalmente da camisa/ jaqueta, e é essencial que você se sinta bem com a cor escolhida.

As formas de usar são outro ponto importante: você pode simplesmente dar uma volta simples no pescoço, deixando a ponta cair atrás, fazer o tipo “gravata”, dobrando o cachecol ao meio e em torno do pescoço com as pontas para a frente e passando-as por dentro da parte dobrada (este modo de uso é mais chique, e aquele, melhor), pode dar uma volta de frente para trás, deixando as duas pontas caindo na frente (de preferência, de maneira irregular), considerado um estilo mais fashion, ou ainda enrolá-lo todo no pescoço, desde que não crie muito volume, o que dá um ar mais maduro.

Observando as fotos fica mais fácil de acompanhar os quatro modos principais de uso, mas você pode criar outros: o segredo é sempre ver no espelho se o resultado ficou harmônico, e não esquisito.



Como usar o Cachecol?



Outra peça essencial para o visual de inverno é a jaqueta. Os jaquetões acolchoados, por exemplo, são dos mais quentinhos, mas é legal observar no espelho se não engordam muito. Os mais longos e estruturados sempre terão um caimento melhor. Além disso, a qualidade da jaqueta conta muito. Veja os detalhes do acabamento e se ela tem bolsos e zíperes (que geralmente engordam menos) e outros detalhes bem-feitos. Agora, se você quiser realmente marcar presença, nada pode ser tão charmoso quanto um bom sobretudo. Se você tiver estatura baixa, procure parcas (casacos que amarram na cintura) que não sejam muito longas e o efeito será o mesmo.

Finalmente, tenha sempre no guarda-roupa um bom suéter (blusa de lã, de preferência com gola em V ou cacharrel, se você for magro), que alonga o corpo, e procure comprar cores variadas para não parecer que está sempre com a mesma roupa. Tenha pelo menos uma peça de cor mais forte: isso vai marcar presença vez ou outra. E, se encontrar um bom xadrez ou aquela estampa tradicional com losangos (argyle), invista na compra, especialmente se for um cashmere (o vendedor certamente saberá informar).


Para completar, se você for ousado, uma boina ou um chapéu sempre dão um ar a mais de estilo, desde que bem combinados com o resto do visual – e que você se sinta bem em usar. Com esses cuidados, e a roupa bem cuidada, você certamente fará parte do grupo de charmosos.

* Este texto foi originalmente escrito em 2010 para o blog Um Metrossexual.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Ok, tendências

Temos algumas tendências chegando por aí, em nossa estação outono-inverno. E elas não podem ser ignoradas. Mas... podem - e devem - ser analisadas para se adequar bem a você! Portanto, aí vão as dicas:

Casacões maxi




Os casacões já começaram a dar as caras lá fora e os tamanhos oversized (grandões) são o centro das atenções no look. Apesar de serem considerados a grande novidade da estação, se você é do tipo mignon (delicada, frágil, de ossatura pequena) muito provavelmente não vestirá bem esse tipo de peça. Mas, se quiser muito insistir na modinha, o salto alto pode ajudar um pouco. Como a peça já tem muito foco, vai bem com o resto mínimo.


Cores pastel




Novidade na estação, as cores pastel chegaram para dar uma alegradinha no frio. Mas o segredo é usá-las se você tem contraste alto (cabelo bem escuro e pele bem clara), olhos claros, ou é toda bem clarinha (pele e cabelo). Se não estiver entre essas opções e ainda assim quiser seguir essa onda romântica, procure fazer um make acompanhando os tons suaves ou completar o look com um lenço de cor favorável.


Preto e branco



Eita tendência que continua e não quer ir embora... O fato é que o preto e branco é clássico, então para algumas pessoas vai mesmo é transcender a moda. A combinação de alto contraste só não costuma ficar bem em quem tem a pele bronzeada. Se esse é o seu caso, procure usar a peça preta próxima ao rosto ou reforçar a maquiagem (de preferência, batom vermelho e/ou olhão preto).

Metalizado



Como tenho comentado em alguns textos no Face, de tanto que apareceram em todos os tapetes vermelhos ao redor do mundo os trajes metálicos acabaram já dando uma canseira. Mas, se você curte um brilho, procure apenas sentir no espelho o que cai melhor: nude, prata, dourada, ouro velho, cobre, prata velha... Sempre há tons que casarão melhor com cada tipo de conjunto pele-e-cabelo.

Saia mídi



A saia na altura da canela é outra tendência que favorece poucas - praticamente só as mais altas (acima de 1m70). Se esse não é o seu caso, o ideal para criar uma proporção elegante e atraente é recorrer ao bom e velho salto. Dependendo do look, vale até um saltão grosso e pesado, que gera mais conforto, mas esse comprimento é realmente ingrato para quem é adepto de sapatilhas e ainda tem o perigo de envelhecer.

segunda-feira, 24 de março de 2014

O sapatênis

Este texto foi escrito em 2011, mas continua valendo a discussão do sapatênis. Muitos fashionistas os rejeitam, mas eu permaneço defendendo seu uso, especialmente quando a alternativa seria o tênis esportivo. Único cuidado que indico: sola na mesma cor do sapato; a sola branca emborrachada o leva de volta para o nível do tênis...

Logo depois de escrever o post "De relaxado-desleixado a descontraído consciente", eu estava na casa de uns amigos e contei que havia escrito um texto sobre os casais destoantes. Meu amigo foi direto ao ponto: antes de eu dizer qualquer coisa, foi logo reclamando que sua jovem esposa vivia pressionando-o a usar sapatênis, e que ele achava desconfortável e só usava tênis – ou sapatos em casamentos. E eu percebi que o sapatênis dá um tema sozinho.

Vamos por partes: em primeiro lugar, conforto e acomodação não podem e não devem se misturar, como já comentei antes. Esse mito tem que cair! É fundamental ter conforto em toda a vestimenta – embora em ocasiões especiais até haja casos em que vale a pensa abrir mão disso um pouquinho… rs –, mas ficar acomodado sem nem mesmo tentar buscar melhorar a aparência não faz sentido quando existem opções. O sapatênis não é apenas um tipo de calçado; é quase um conceito, tantas são as variações e opções de modelos. Imagino que o cara – ou a mulher – que criou o sapatênis pensou: “Homem gosta de conforto; preciso criar um tênis com cara de sapato!”. Trata-se justamente de uma alternativa que proporcione mais conforto que o sapato sem apresentar o ar esportivo e relaxado do tênis, certamente conferindo mais charme e modernidade à aparência masculina – e as mulheres reparam nisso.




Além do que a fronteira entre o sapato e o tênis tem se tornado tão sutil que muitos tênis, especialmente os puxados para o bege e o marrom, acabam fazendo o mesmo efeito. Acima de tudo, o importante é não deixar de experimentar diferentes modelos, de preferência de cores bem neutras se for o seu primeiro par, até encontrar aquele que lhe ofereça o tão sonhado conforto. É um investimento de tempo que vale a pena; depois você pode ir comprando outros modelos da mesma marca sem pensar muito nem perder tempo. Mas não se esqueça de que as mulheres são capazes de investir muito em sua sensualidade, apostando em saltos finos para melhorar toda a sua silhueta, e que um pouquinho de esforço para se equiparar a elas no quesito pés não é nenhum fim de mundo - até porque no início do século XX os homens sofriam bem mais com seus ternos, chapéus e colarinhos engomados… Não deixe de aproveitar os benefícios tecnológicos dos novos tempos!

quinta-feira, 20 de março de 2014

O que ninguém disse sobre a Forever 21

Hoje meu post vai ser diferente: uma resenha sobre a loja Forever 21, inaugurada no último fim de semana no shopping Morumbi. Ontem foi o meu dia de conhecê-la. Anônima, sem vínculo nenhum, como qualquer outra consumidora. E a experiência foi bem distante da expectativa levantada por todo o marketing em torno do "evento".

A estratégia foi certeira: grandes veículos de comunicação e todas as importantes blogueiras divulgaram a inauguração, digna da mesma atenção de uma estrela visitando o país. A promessa: bons preços e qualidade superior às demais redes que temos por aqui. De fato, parte dessa premissa estava certa, mas ninguém me contou que...

... eu pegaria 40 minutos de fila para poder entrar na loja (no fim de semana chegou a 5 horas, mas achei, ingenuamente, que numa bela quarta-feira pela manhã seria mais tranquilo);

... eu pegaria mais uns 30 minutos de fila para entrar no provador;

... que o provador permitia apenas a entrada de seis peças, e que se eu quisesse provar outras, teria que pegar toda a fila novamente (sempre a cada seis peças);

... que eu e outras mulheres teríamos de experimentar peças por cima da roupa na fila do caixa, porque estávamos levando sem experimentar e ficamos com receio de nos arrepender, mas não nos atreveríamos a retornar à fila do provador;

... que os tamanhos continuam no padrão norte-americano, e que não havia tabelas para consulta, a fim de facilitar a vida das clientes, já que provar era uma saga;

... que a grande maioria das peças era equivalente ao tamanho 36 no Brasil, e que pessoas de manequins maiores (acima de 38) precisariam de muita paciência para encontrar algo que servisse;

... que boa parte das peças era justíssima, estilo periguete (será que foi escolhido especialmente para o Brasil?), ou com recortes pouco favoráveis a "mulheres reais";

... que todos os produtos (pelo menos todos os que consultei) eram made in China, o que cria um belo peso na consciência, sabendo que a possibilidade de haver trabalho escravo por trás subiu para 95%;

... que as bijoux mais baratas eram $ 11,90 (e não $5,90), e que os colares mais bacaninhas custavam no mínimo $ 41,90;

... que eu deixaria de levar pelo menos 5 peças porque não havia tido como experimentá-las;

... que eu pegaria mais uns 25 minutos de fila na hora de pagar (felizmente, minha querida amiga segurou o lugar na fila enquanto eu pesquisava um pouco mais).

O público é que era grande? Bem, vocês fizeram o marketing: não estavam preparados para o retorno - como a maioria das TVs a cabo ou operadoras de celular, que fazem propaganda e depois não dão conta? Porque não pensaram em provadores maiores, em mais caixas, em maior espaço, em x, y ou z?

Não, a experiência não foi ruim, porque eu estava acompanhada de duas pessoas fofíssimas, porque o papo foi ótimo, porque comi no Burguer King (fiz bicicleta depois, pra compensar), e porque pude encontrar duas calças jeans skinny por $ 34,90 cada, um shortinho bordado de $ 63,90 e um colar de $24,90.

Se eu faria isso de novo? Não. A não ser que fosse para auxiliar um cliente ou um amigo que fizesse questão (o que nunca consigo recusar), até porque nesse caso o sofrimento consciente não seria meu. Eu volto, sim, mas quando houver maior conforto para que a experiência seja realmente 100%. (Ah, outra ressalva: os funcionários foram ótimos em auxiliar.)

Espero que a loja, cuja iniciativa e produtos em geral são atraentes, crie uma estrutura mais respeitosa com os consumidores (especialmente nos provadores) e estabeleça uma relação real de vantagem para este nosso reino tupiniquim. Porque eu realmente me senti uma cidadã do terceiro mundo lá dentro.


quarta-feira, 19 de março de 2014

Sunga ou bermuda?

graaaande maioria dos homens – a não ser os que moram no Rio, em Salvador e outras cidades litorâneas – prefere o bermudão à sunga, porque, evidentemente, cobre mais o corpo. Os estrangeiros então têm verdadeira aversão pela sunga. O lado ruim do bermudão é aquela inevitável marca de sol que vai até o joelho. Mas, se é com ela que você se sente confortável, aqui vão algumas opções bacanas para o verão.

Não compre a primeira que aparecer: escolha uma cor e uma estampa bacanas, que tenham a ver com você, e, de preferência, não sejam tão criativas que pareçam bobas, e complete o visual com um bom óculos (que não precisa ser caro, mas obrigatoriamente tem que passar no teste de proteção aos raios UVA, porque, do contrário, causa ainda mais danos à vista do que sem o uso de óculos, já que as pupilas sob a lente escurecida ficam mais dilatadas e, portanto, mais vulneráveis) e com um boné ou chapéu bacana (ou seja, que fique bem em você). Ah, sim: e não use tênis! Opte por um chinelo descolado ou uma papete.



No quesito sunga, que em geral passa mais autoconfiança, a preferência geral fica por conta de cores neutras e laterais mais larguinhas (na verdade, quanto mais fina, mais exposto fica o corpo). De fato, a sunga com lateral mais larga costuma ser também preferida pelas mulheres, mas, em termos de cores e padrões, pessoalmente sugiro que você experimente novidades, porque, assim como camisas sociais, a indústria masculina é meio preguiçosa em termos de criatividade, porque em geral os homens se apegam ao padrão, sem ousar muito, mas isso não significa que não possam ser mais elaborados sem cair no exagero, e essa resposta da indústria só vai acontecer se você, consumidor, mostrar que pode ir além do preto e do azul-marinho.




1. A tradicional larguinha na cor grafite supre o preto sendo um pouco mais interessante.
2. Uma linda opção de estampa geométrica (sempre mais estilosa) na cor branca.
3. O cinza em dois tons é uma cor menos comum e que dá um efeito bacana em vários tipos de pele.
4. Para substituir o vermelho, que é chamativo demais, esse tom laranja é descolado e bem verão.
5.  O azul mesclado com outra cor e faixa lateral foge do óbvio com charme.
6.  Uma opção fashion do bege.

Já com relação ao corpo, a dica é aguçar o olhar no espelho, experimentando diferentes modelos e percebendo, por exemplo, qual o alonga mais e cai bem com seu tom de pele. Se você for do tipo mais baixinho, por exemplo, não convém usar uma sunga muito larga; opte pela média. E se o seu tom de pele for muito claro, o ideal são cores nem muito escuras, nem muito claras, pois ou rolará um contraste absurdo, reforçando “a brancura”, ou você ficará apagado. Já os morenos e negros que arriscarem uma sunga branca, desde que estejam “sarados”, devem fazer sucesso (a ressalva é pelo fato de a sunga branca chamar a atenção, então, se não quiser que olhem demais para o seu corpo, opte por uma cor mais escura). Para escolher uma boa sunga branca, é fundamental observar se o forro é de cor de pele ou se tem pelo menos duas ou três camadas de tecido, e ainda assim vale fazer o “teste do chuveiro” para testar a transparência. Se não for aprovado, volte na loja e exija a troca.

Finalmente, lembre-se de usar protetor solar – adequado ao seu tom de pele, o que pode ser consultado no verso do produto (em geral, peles mais branquinhas precisam no mínimo do fator 30, pelo menos até pegar uma corzinha) – e de se hidratar bastante, abusando também da água, da água de coco e dos sucos naturais.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Segredinhos de make-up

Maquiagem é um assunto importante quando se fala em moda-beleza. Salvo adolescentes fofas e as felizardas mulheres dotadas de pele perfeitinhas, é bem legal nos atentarmos para este que é o complemento perfeito de qualquer visual - até porque, sempre dá pra ficar melhor!




A maquiagem ideal é aquela que se ajusta às suas características físicas. Por mais blogs de tutorial que existam, o fundamental é você conhecer suas peculiaridades faciais para saber até mesmo que informação buscar. Seus olhos são grandes? Afastados? Seu queixo é pronunciado? Que cor se adéqua melhor aos seus olhos? E à sua pele? Sem essas perguntas básicas, de nada adianta copiar a mais linda maquiagem, pois os efeitos incríveis que você vê em outra pessoa podem justamente desvalorizar o que você tem de melhor.



O primeiro ponto importante a considerar é a questão claro-escuro. Tudo o que for iluminado no rosto dá a ilusão de trazer a área para a frente, enquanto o escuro e o opaco causam o efeito inverso. Isso significa que iluminar o cantinho interno do olho vai funcionar muito bem para quem tem os olhos próximos, mas certamente será desfavorável a mulheres que possuem uma área maior entre os dois olhos. Se reparar, por exemplo, na maquiagem da Sandy, sempre há um tracinho preto feito com delineador nessa área: o truque, roubado da mulher árabe, serve justamente para compensar a distância maior entre os olhos.




Nariz grande e rosto cheinho, por exemplo, se contornados com pó mais escuro, dão a ideia de diminuir o volume - desde que feito de maneira sutil, claro. Olhos saltados ficam mais sutis com sombra escura, enquanto olhos pequenos ganham vida com brilho e nuances clarinhas.




O blush também é bem estratégico: se direcionar para a boca, afinará bastante o rosto, enquanto se o movimento for em direção ao nariz valorizará as maçãs. A cor deve acompanhar a pele: branquinhas pedem rosados e corais, morenas ficam melhor de terracota e dourados.

 


Já quem tem lábios finos pode desenhar o contorno dos lábios por fora com lápis cor de boca e preencher com batom, enquanto quem quer diminuir o volume pode passar base e pó no contorno e preencher o interior com um tom discreto.


                         


Por fim, vale saber que a cor da sombra que você escolher será fundamental para valorizar o olhar. Olhos castanhos ficam bem com azul e berinjela; olhos verdes se destacam com rosados e roxos, enquanto os olhos azuis ganham vida com amarelos e marrons. E se usar a própria cor do olho o efeito será discreto. É claro que não vamos usar sempre uma mesma cor de sombra, mas essas são as coringa para momentos estratégicos, como big festas.





Não se esqueça de identificar também a sua base ideal, pois ela é literalmente a base de tudo: se sua pele é rosadinha, fuja das bases bege; se sua pele é dourada, faça o oposto. Use sempre o tom mais próximo possível da sua coloração na base e no pó (de preferência testando no próprio rosto), mas para o iluminador opte por um tom mais claro (ah, sim: e pode usar um pó mais escuro quando quiser dar um efeito bronzeado, mas combine o tom do blush para não ficar artificial).






Como pode ver, não basta encontrar uma receita pronta: a maquiagem, assim como tudo relacionado ao seu corpo, deve considerar todo o conjunto das suas características para projetar um resultado personalizado e matador. Comece pesquisando cada item do seu rosto e vá montando o seu quebra-cabeça com paciência e dedicação, até atingir o status da perfeição!